Elastografia
O esqueleto humano é composto por cerca de 206 ossos, que trabalham juntos para dar sustentação e proteção aos seus órgãos. É por causa dele que somos capazes de ficar de pé, correr, nadar, reduzir o risco de danos, entre outros.
Os ossos também servem como um depósito natural de certos minerais, como fósforo e cálcio, para uso dos próprios ossos ou para as necessidades do corpo.
Conhecer os fatores de risco para a saúde dos ossos é fundamental, assim como é importante saber como mantê-los saudáveis, seja adotando uma alimentação rica em certos nutrientes, como cálcio e vitamina D, realizando atividades físicas regulares, principalmente a musculação, além de manter hábitos saudáveis de vida.
Do contrário, nossos ossos podem ir se tornando cada vez mais frágeis, porosos e expostos a fraturas, levando a problemas às vezes difíceis de tratar, ou às vezes irreversíveis, como a osteoporose.
Se você quer aprender a cuidar melhor da saúde dessa estrutura vital para o funcionamento do seu corpo e para sua qualidade de vida, listamos neste artigo 8 fatores de risco que precisam estar no seu radar.
Tão importante quanto conhecer (e praticar) bons hábitos que mantenham a saúde dos seus ossos, é conhecer os motivos que podem colocar sua saúde óssea em risco. Alguns provavelmente você já conhece, já outros podem te surpreender. Vamos a eles!
Durante a infância e adolescência, o metabolismo do nosso sistema ósseo trabalha muito rápido, fazendo substituição celular, trocando as mais fracas por outras mais fortes e produzindo massa óssea constantemente.
Com o passar do tempo, no entanto, esse processo vai se tornando mais lento e menos eficiente. A partir de cerca dos 30 anos, passamos a experimentar uma perda natural de massa óssea.
Essa perda de massa óssea, juntamente com uma maior fragilidade do organismo como um todo, pode progressivamente nos expor a problemas nos ossos, como reumatismos (artrite e artrose), osteoporose e até mesmo casos de câncer.
A primeira dica para minimizar os efeitos do tempo sobre nossa saúde óssea é nos mantermos fisicamente ativos, seja com atividades físicas, seja no nosso dia a dia.
Além disso, uma dieta adequada também tem um papel muito importante nesse processo, principalmente com um consumo adequado de minerais fundamentais para os ossos, como cálcio (leites e derivados) e fósforo (cereais e nozes).
Os banhos de sol também têm papel fundamental. A dica é expôr grandes áreas do corpo (costas e barriga) nos momentos de sol mais intenso (entre 10h e 15h). Os raios ultravioletas nesses horários são fundamentais para a produção de vitamina D. Apenas não ultrapasse 15 minutos de exposição solar.
Outro cuidado fundamental para os mais vividos é a regularidade nas consultas e exames. O seu médico vai avaliar sua estrutura óssea e muscular, e os exames laboratoriais e de imagem vão mostrar como está a saúde dos seus ossos.
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3 doenças que acometem os ossos
A menopausa é um processo natural de transição da vida de toda mulher e costuma se iniciar por volta dos 45-50 anos. Nessa fase, os órgãos reprodutores femininos vão aos poucos deixando de produzir estrogênio e progesterona, acarretando em uma série de mudanças no organismo.
A fixação de cálcio nos ossos acontece em boa parte pela ação do estrogênio. Por essa razão, a queda na produção do hormônio influencia diretamente na saúde dos ossos.
Todos nós experimentamos uma queda natural na produção de massa óssea com o envelhecimento. A menopausa intensifica essa queda, sendo a principal razão para tantos casos de osteoporose entre as mulheres nessa fase da vida.
Essa doença torna os ossos porosos e quebradiços, mais propensos a fraturas. O diagnóstico de osteoporose é estabelecido quando ocorre uma perda de massa óssea superior a 30%.
Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose, essa condição afeta cerca de 10 milhões de brasileiros, na maioria mulheres (75% dos casos).
Como prevenir?
Por ser uma doença silenciosa em seus estágios iniciais, precisa ser monitorada ativamente por meio de exames regulares capazes de medir a quantidade de massa óssea. O principal método para identificar a osteoporose e seus sinais iniciais (osteopenia) é a densitometria óssea.
Além da monitoração periódica, as chances de osteoporose podem ser reduzidas adotando os cuidados citados no tópico anterior. Além disso, no caso das mulheres, é importante estarem atentas às mudanças hormonais, já que esse é um fator de muita influência no quadro. Se for o caso, o médico poderá indicar a reposição desses hormônios.
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Indicações da densitometria óssea: quem deve fazer?
Não é segredo que fumar traz uma série de riscos à saúde em geral. Porém, o que muita gente não sabe é que, além dos danos aos sistemas cardiovascular e respiratório, o tabagismo também influencia na saúde dos ossos.
Segundo alguns estudos revelam, a principal razão para isso é a influência depressora da nicotina nos osteoblastos (células responsáveis pela formação dos ossos e absorção de cálcio), diminuindo sua atividade e causando danos diretos à massa óssea.
Além disso, o tabagismo também foi associado a uma menor produção de estrogênio em mulheres mais jovens.
O risco também se estende para fumantes passivos. Sendo assim, também é importante evitar lugares fechados onde haja pessoas fumando.
O consumo em excesso de bebidas alcoólicas pode causar uma série de danos para o organismo, assim como o tabagismo. No sistema esquelético, a sua ação está na diminuição das reservas de cálcio do corpo, o que consequentemente resulta em ossos mais fracos.
Moderar o consumo de bebidas alcoólicas pode trazer uma série de benefícios tanto para os seus ossos quanto para a saúde em geral.
Além disso, pessoas sob o efeito de álcool têm muito mais chance de se envolver em quedas e acidentes (inclusive no trânsito), levando a ferimentos e fraturas.
Identificar casos de doenças ósseas em outros membros da família (com destaque para os mais próximos) pode indicar uma predisposição genética para o desenvolvimento de casos.
Ainda que isso não queira dizer que você necessariamente vai desenvolver alguma doença, pode guiar o médico para que a sua prevenção seja mais cuidadosa, reduzindo ainda mais as chances de ocorrência.
Esteja sempre em dia com seus exames e consultas de check-up para garantir que esteja recebendo a atenção médica necessária para seu caso específico.
Medicamentos da classe dos corticóides funcionam como antiinflamatórios e imunossupressores no organismo, auxiliando no tratamento de distúrbios como alergias, asma, artrites e lúpus.
Contudo, o uso prolongado de medicamentos dessa espécie está associado à diminuição do número e da atividade dos osteoblastos, que são as células responsáveis pela formação dos ossos e pela absorção de cálcio. No longo prazo, isso pode tornar os ossos mais frágeis.
Se você faz uso de corticóides regularmente, converse com seu médico sobre os cuidados que precisa tomar e mantenha uma avaliação mais criteriosa e frequente da sua saúde óssea.
As vitaminas atuam no organismo de diversas formas, influenciando diretamente no funcionamento de todos os sistemas que compõem o corpo.
Para a saúde óssea, as vitaminas mais relevantes são:
Em alguns casos, apenas incluir esses alimentos na sua dieta diária não é o suficiente para suprir a alta demanda de vitaminas necessárias para o bom funcionamento do corpo. Nestes casos, um médico ou nutricionista poderá receitar uma complementação vitamínica.
Além dos efeitos do déficit de vitaminas sobre a saúde dos ossos, um corpo mal nutrido, abaixo do peso ou com pouca massa muscular também pode desacelerar seu metabolismo e diminuir sua imunidade.
Estar abaixo do peso também é um dos fatores associados a menor produção de estrogênio e menopausa precoce. Se você está com dificuldades para montar uma rotina alimentar saudável, converse com seu médico ou consulte um nutricionista.
Músculos e ossos estão diretamente ligados, auxiliando na nossa locomoção e sustentação.
A falta de exercícios físicos afeta diretamente o sistema muscular, resultando em músculos atrofiados, e indiretamente no sistema ósseo, desestimulando a produção de massa óssea.
Manter-se em movimento é medida essencial para garantir a sua saúde em todos os estágios da vida. A OMS aponta o tempo mínimo de 150 minutos de atividades físicas semanais como o ideal para a manutenção de uma rotina saudável.
A atividade mais importante para a saúde óssea é a musculação. Os exercícios com pesos sinalizam para os ossos a necessidade de que eles mantenham uma estrutura sólida para dar conta do esforço.
Se você não pode se comprometer com academias ou séries de exercícios agora, lembre-se de que existem diversas maneiras de introduzir o exercício físico em sua rotina, seja deixando o carro de lado sempre que possível ou preferindo usar as escadas ao elevador.
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Como cuidar da saúde dos ossos e prevenir a osteoporose
Neste artigo você aprendeu os 8 principais fatores de risco para a saúde dos ossos e formas de minimizar ou mesmo evitar seus efeitos.
Cuidar dos ossos vai garantir que você se mantenha mais saudável, forte e ativo em todos os estágios da vida. Além disso, também vai garantir um envelhecimento mais tranquilo, sem grandes traumas para o seu corpo e atividades.
Queremos ajudá-lo a ser ainda mais saudável. A Clínica Viver é referência na realização de exames de imagem.
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