Elastografia
A mamografia é o principal exame para detectar precocemente o câncer de mama e outras alterações nas mamas, já que pode identificar mínimas alterações, muitas vezes antes que qualquer sintoma apareça.
Porém, ao receber um resultado que aponta algum achado, é comum surgir ansiedade e preocupação. Afinal, todo achado significa, necessariamente, um problema grave?
Entender o que esses achados representam é fundamental para evitar preocupações desnecessárias e tomar as melhores decisões de cuidado com a saúde. Neste artigo, vamos explicar o que são achados na mamografia, quais são mais comuns, como eles são classificados e quando realmente exigem atenção médica. Continue lendo!
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Um achado na mamografia refere-se a qualquer alteração detectada durante o exame, que não estava previamente registrada. Esses achados podem variar desde pequenas alterações benignas, como cistos e calcificações inofensivas, até alterações que exigem mais investigação, como nódulos ou assimetrias suspeitas.
Os achados são classificados de acordo com o sistema BI-RADS (Breast Imaging-Reporting and Data System), uma padronização internacional que ajuda a categorizar os resultados e definir os próximos passos. As categorias BI-RADS variam de 0 a 6, sendo:
✅ BI-RADS 0: Exame inconclusivo, geralmente requer exames adicionais.
✅ BI-RADS 1: Exame normal, sem achados suspeitos.
✅ BI-RADS 2: Achados benignos, sem risco de câncer.
✅ BI-RADS 3: Achado provavelmente benigno, requer acompanhamento.
✅ BI-RADS 4: Achado suspeito, pode necessitar de biópsia.
✅ BI-RADS 5: Alta probabilidade de malignidade.
✅ BI-RADS 6: Câncer já diagnosticado.
Nem todo achado indica um problema grave ou a presença de câncer. Muitos são considerados normais ou fazem parte do processo natural de envelhecimento do tecido mamário. O mais importante é que esses achados sejam avaliados por um(a) médico(a) especialista, que poderá interpretar corretamente os resultados e, se necessário, recomendar exames complementares.
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Alguns achados aparecem com frequência nos resultados de mamografias e, na maioria das vezes, não representam risco significativo para a saúde. Entre os mais comuns estão:
✅ Cistos: Bolsas cheias de líquido que geralmente são benignas e não representam risco. Eles são bastante comuns e podem surgir devido a alterações hormonais.
✅ Calcificações: Pequenos depósitos de cálcio no tecido mamário, que na maioria das vezes são inofensivos. No entanto, quando aparecem agrupadas ou com formatos irregulares, podem exigir mais atenção.
✅ Nódulos: Massas sólidas que podem ser benignas (como fibroadenomas) ou, em alguns casos, exigir investigação mais detalhada. O formato, as bordas e a densidade do nódulo ajudam a determinar se ele é suspeito.
✅ Assimetria focal: Diferença de densidade entre áreas das mamas, que pode ser apenas uma variação anatômica. Porém, em alguns casos, pode exigir exames adicionais.
✅ Distorção arquitetural: Alteração no padrão normal do tecido mamário, que pode ou não ser preocupante. Essa alteração pode ser resultado de cicatrizes após cirurgias ou indicar lesões mais graves.
Além desses achados, há também a presença de linfonodos aumentados na região das axilas, que geralmente são benignos, mas que, em alguns casos, requerem avaliação mais detalhada.
Cada um desses achados tem características específicas, que ajudam o(a) radiologista a determinar se há necessidade de exames complementares ou apenas acompanhamento regular. Por isso, é essencial que os resultados sejam sempre discutidos com um(a) mastologista – especialista em mamas –, que poderá oferecer uma análise detalhada e personalizada para cada caso.
Lembre-se: a mamografia é uma ferramenta poderosa para a saúde mamária, mas sua interpretação deve ser feita com cuidado e por profissionais capacitados. Não hesite em buscar orientação médica para esclarecer dúvidas sobre seu exame.
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Não, nem todo achado na mamografia é sinal de câncer. Na verdade, a grande maioria dos achados é considerada benigna e não representa risco significativo à saúde. Cistos, calcificações benignas, nódulos benignos e assimetrias que não apresentam características suspeitas são exemplos de achados comuns que, na maioria dos casos, não indicam câncer.
O sistema BI-RADS, mencionado anteriormente, é uma ferramenta importante para diferenciar os achados suspeitos dos benignos. Achados classificados como BI-RADS 1 ou 2, por exemplo, praticamente não oferecem risco de câncer. Já os classificados como BI-RADS 4 ou 5 requerem mais atenção e, geralmente, biópsias para confirmar o diagnóstico.
É importante lembrar que, mesmo nos casos em que há suspeita de câncer, o diagnóstico final só pode ser confirmado após uma biópsia. Por isso, manter a calma e seguir as orientações médicas é fundamental.
Além disso, fatores como histórico familiar, idade e outros exames complementares ajudam a contextualizar os achados e definir os próximos passos.
O mais importante é não tirar conclusões precipitadas ao receber um resultado de mamografia. Somente uma avaliação cuidadosa feita por profissionais especializados pode determinar se há motivo para preocupação ou não. Portanto, em caso de dúvidas, procure seu médico e esclareça todas as suas questões. A detecção precoce, aliada a um acompanhamento adequado, é a melhor forma de cuidar da saúde das mamas.
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Receber um resultado de mamografia que indica um achado é algo que costuma assustar e gerar apreensão, mas é importante lembrar que nem todos os achados são motivo de preocupação imediata.
Aqui estão algumas orientações sobre os próximos passos e como lidar com essa situação de forma mais informada e tranquila.
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Em muitos casos, o primeiro passo após um achado na mamografia é repetir o exame. Isso pode ser necessário se o resultado inicial for inconclusivo (BI-RADS 0) ou se houver necessidade de uma imagem mais clara para melhor avaliação. Repetir o exame ajuda a confirmar os achados e a garantir que não houve erros na imagem original.
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Dependendo da natureza do achado, mastologistas podem recomendar exames complementares para uma avaliação mais detalhada:
✅ Ecografia das mamas – Utilizada para diferenciar entre cistos (geralmente cheios de líquido) e nódulos sólidos. É um exame indolor e não invasivo que fornece informações adicionais sobre a composição dos achados.
✅ Ressonância magnética (RM) – Indicada em casos específicos, como para mulheres com alto risco de câncer de mama ou quando os resultados de outros exames não são conclusivos. A RM oferece imagens detalhadas do tecido mamário, auxiliando na identificação de alterações não visíveis em outros exames.
✅ Punção ou biópsia – Se os achados forem classificados como suspeitos (BI-RADS 4 ou 5), pode ser necessária uma biópsia para coletar amostras de tecido para análise. Isso ajuda a confirmar se há presença de células cancerígenas.
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O acompanhamento médico é fundamental após um achado na mamografia. Especialistas em saúde mamária, como mastologistas, podem interpretar os resultados corretamente e orientar sobre os próximos passos. É importante seguir as recomendações médicas e comparecer a todas as consultas e exames agendados.
Além disso, o(a) profissional poderá considerar fatores adicionais, como histórico familiar, idade e outros exames prévios, para contextualizar os achados e decidir sobre a melhor abordagem.
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Manter a calma é essencial. Lembre-se de que a maioria dos achados na mamografia são benignos e não representam risco significativo à saúde. Buscar apoio emocional de amigos, familiares ou grupos de apoio pode ser útil para lidar com a ansiedade durante o processo de investigação.
Em resumo, um achado na mamografia não é, por si só, motivo de alarme. Com a orientação adequada e um acompanhamento médico cuidadoso, é possível esclarecer dúvidas e garantir o melhor cuidado para a saúde das mamas.
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