Elastografia
Sopro no coração é um som diferente do normal produzido pela passagem do sangue pelas estruturas do coração. Descubra o que é essa condição, quais seus possíveis riscos e quando é preciso se preocupar.
Acompanhe!
A primeira informação importante a ser mencionada é que sopro cardíaco não é uma doença, mas um sinal de que algo pode estar errado com a saúde cardiovascular do(a) paciente. Foi dito “pode”, pois também existe o sopro que não representa qualquer risco.
O termo “sopro” vem do tipo de ruído percebido nessa condição que, diferentemente dos sons das batidas usuais do coração, lembra mais um “chiado” ou um “sopro”.
Além disso, vale citar ainda que existem diferentes tipos de sopro, em variadas localizações no tórax, com alterações de sonoridade e intensidade, de acordo com os motivos causadores, que também podem ser diversos, desde uma válvula cardíaca que não se fecha totalmente, ou a passagem do sangue por uma válvula mais estreita.
Divididos em duas categorias, os sopros podem ser diagnosticados das seguintes formas:
Tipo de sopro que aparece por conta de condições consideradas normais, principalmente em crianças. Nesses casos, é comum que a grande maioria se resolva espontaneamente, sem precisar de qualquer intervenção médica.
Entre as causas mais comuns,de sopros fisiológicos estão condições que interferem no bombeamento do sangue, desde questões momentâneas, como febre ou a prática de exercícios físicos, anemia ou gravidez.
Bem mais raro, o sopro considerado patológico é o tipo que realmente está relacionado a problemas no funcionamento do coração.
Esse tipo de sopro pode ser causado por sequelas de doenças, como uma má formação nas estruturas do coração ou o estreitamento de válvulas, que podem – ou não – necessitar de intervenção cirúrgica.
Vale reforçar que, mesmo nos casos que envolvem alterações cardíacas reais, muitas vezes a indicação é de somente manter o acompanhamento médico regular.
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Como vimos até aqui, os sopros cardíacos patológicos são os que estão ligados a um problema real nas estruturas cardíacas e podem, sim, oferecer riscos à qualidade de vida e até à vida do paciente.
Para avaliar a gravidade do problema, um dos fatores avaliados pelo(a) médico(a) é o nível de sopro, que vai de 1 a 6, de acordo com o som gerado.
O nível mais baixo (nível 1) pode ser difícil de se perceber mesmo com o uso do estetoscópio, sendo que o mais intenso (nível 6) pode ser ouvido mesmo sem o aparelho, apenas aproximando o ouvido no peito do(a) paciente.
Além da condição patológica, o sopro requer mais atenção quando acompanhado de outros sintomas, como:
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A melhor maneira de evitar que o sopro cardíaco evolua para um caso grave é descobri-lo em sua fase inicial. Para isso, as consultas médicas regulares – desde a infância – são fundamentais.
Além disso, alguns fatores de risco tornam esse tipo de acompanhamento ainda mais importante, como:
Em caso de suspeita, os exames geralmente solicitados para realizar a investigação e confirmação são o eletrocardiograma, o raio X do tórax e o ecocardiograma.
Como dissemos no início, o sopro cardíaco não é uma doença, mas somente um sintoma de que algo pode estar errado.
Caso realmente se verifique um sopro patológico, o caminho será identificar o problema que está provocando esse sinal, e o tratamento será direcionado a essa condição de origem, não ao sopro.
Novamente, lembramos que a maioria dos casos não exigem qualquer intervenção, mas somente o acompanhamento regular com o cardiologista, o que não dispensa uma abordagem correta e atenta.
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Neste artigo, mostramos quando um sopro cardíaco é perigoso e quando não representa maior gravidade.
Como sempre, o segredo para questões de saúde – especialmente as cardíacas – é o acompanhamento preventivo e regular, com as consultas e exames.
Se você (ou alguém próximo) possui histórico familiar, fatores de risco ou algum dos sintomas citados neste artigo, não deixe de buscar uma avaliação com um(a) cardiologista, para avaliação e diagnóstico.
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