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A glicose alta é um daqueles “problemas silenciosos”, que não costumam dar sinais até que estejam em um estágio avançado – e geralmente grave.
Por isso, é fundamental manter um acompanhamento próximo e regular dos seus níveis, a fim de prevenir sua elevação crônica, que seria o diagnóstico de diabetes mellitus.
Neste artigo vamos te explicar o que é quais as causas da glicose elevada, quais os seus possíveis sintomas e o que fazer para controlar.
Boa leitura!
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A glicose alta no sangue (também conhecida como hiperglicemia), é uma condição na qual os níveis de glicose (açúcar) no sangue estão elevados, acima dos valores considerados normais – 99 mg/dL.
A glicose é uma fonte de energia essencial para as células do corpo, e sua regulação cuidadosa é vital para o funcionamento adequado do organismo.
A glicose é obtida a partir dos alimentos, especialmente aqueles ricos em carboidratos. Quando ingerimos alimentos, o corpo quebra os carboidratos em glicose, que é então absorvida na corrente sanguínea.
A insulina – hormônio produzido pelo pâncreas – desempenha um papel crucial ao facilitar a entrada da glicose nas células, onde ela é utilizada como fonte de energia.
A glicose alta no sangue ocorre quando há uma disfunção no processo de regulação da glicose ou na ação da insulina. Isso pode ser causado por vários fatores, incluindo:
✅ Diabetes mellitus: A forma mais comum de hiperglicemia é associada ao diabetes mellitus. No diabetes tipo 1, o corpo não produz insulina suficiente, enquanto no diabetes tipo 2, as células do corpo tornam-se menos sensíveis à ação da insulina.
✅ Estresse físico: Traumas, cirurgias ou doenças graves podem desencadear uma resposta de estresse que leva a um aumento temporário nos níveis de glicose no sangue.
✅ Medicamentos: Alguns medicamentos, como corticosteroides, podem interferir na regulação da glicose.
✅ Hormônios contrarreguladores: Hormônios que têm ação contrária à insulina, como o glucagon, podem aumentar os níveis de glicose.
✅ Problemas no fígado: Distúrbios hepáticos podem interferir na capacidade do fígado de armazenar e liberar glicose conforme necessário.
✅ Problemas hormonais: Algumas condições hormonais, como a síndrome do ovário policístico (SOP), podem contribuir para a hiperglicemia.
É importante destacar que a hiperglicemia não é uma condição isolada, mas muitas vezes um sinal de um problema relacionado ao metabolismo da glicose. O diagnóstico preciso e o tratamento adequado são essenciais para gerenciar eficazmente a glicose alta no sangue e prevenir complicações associadas.
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A glicose alta no sangue, ou hiperglicemia, pode apresentar diversos riscos à saúde, especialmente quando não é devidamente controlada. Alguns dos principais riscos associados a esse problema incluem:
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Níveis persistentemente elevados de glicose no sangue podem causar danos aos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.
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A hiperglicemia crônica pode levar a danos nos rins, aumentando o risco de doença renal crônica.
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A retinopatia diabética, uma condição que afeta os olhos, pode resultar em níveis elevados de glicose, causando danos aos vasos sanguíneos na retina.
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A neuropatia diabética, uma condição que afeta os nervos, é uma complicação comum da hiperglicemia, podendo levar a dormência, formigamento e dor nos membros.
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A má circulação sanguínea devido a danos nos vasos pode resultar em úlceras nos pés e pernas, aumentando o risco de infecções graves.
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Níveis elevados de glicose no sangue podem enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções.
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A hiperglicemia é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de doenças cardíacas, como aterosclerose.
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Mulheres com glicose alta no sangue durante a gravidez (diabetes gestacional) podem enfrentar complicações, incluindo riscos aumentados para a mãe e o bebê.
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Em casos graves e não tratados, a hiperglicemia pode levar à acidose diabética, uma condição perigosa caracterizada pela acumulação de ácidos no sangue.
É fundamental que indivíduos com hiperglicemia, especialmente aqueles com diabetes, recebam acompanhamento médico regular e sigam um plano de tratamento adequado para minimizar esses riscos e garantir uma boa qualidade de vida.
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A glicose alta no sangue, ou hiperglicemia, pode apresentar uma variedade de sintomas, especialmente quando os níveis elevados persistem por um período significativo. No entanto, é importante observar que algumas pessoas podem não apresentar sintomas evidentes. Alguns dos sintomas comuns associados à hiperglicemia incluem:
✅ Sede excessiva (polidipsia): Sentir uma sede intensa e ter a necessidade frequente de beber água.
✅ Micção frequente (poliúria): Aumento da frequência urinária, especialmente durante a noite.
✅ Fome excessiva (polifagia): Sentir uma fome persistente e ter o desejo constante de comer.
✅ Fadiga: Cansaço constante e falta de energia, mesmo após períodos de descanso adequado.
✅ Visão turva: A hiperglicemia pode afetar temporariamente a capacidade de focar, resultando em visão turva.
✅ Perda de peso não intencional: Perda de peso inexplicada, apesar de manter ou aumentar a ingestão alimentar.
✅ Infecções recorrentes: Aumento da suscetibilidade a infecções, como infecções na pele, gengivas ou trato urinário.
✅ Cicatrização lenta de feridas: Feridas e cortes que demoram a cicatrizar ou têm dificuldade em cicatrizar.
✅ Irritabilidade: Mudanças de humor, irritabilidade e dificuldade de concentração.
✅ Respiração profunda e rápida: Em casos mais graves, a respiração pode tornar-se profunda e rápida, indicando possíveis complicações como a cetoacidose diabética.
É fundamental destacar que os sintomas podem variar entre os indivíduos e que algumas pessoas com hiperglicemia podem não apresentar sintomas perceptíveis inicialmente. Além disso, em casos de diabetes, os sintomas podem se desenvolver gradualmente.
🚨Por isso, é crucial manter uma rotina de avaliações periódicas dos níveis de glicemia, com exames laboratoriais, para identificar precocemente possíveis elevações. Não aguarde pelo surgimento de sintomas, já que eles podem surgir em momentos nos quais a glicemia esteja muito elevada.
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Nos casos em que a pessoa ainda não desenvolveu um quadro de elevação crônica da glicemia – diabetes mellitus – mas quer prevenir possíveis elevações anormais, alguns cuidados são importantes, como:
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Consuma uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Controle a ingestão de açúcares e carboidratos refinados, como guloseimas, refrigerantes, sorvetes e biscoitos recheados.
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Manter um peso saudável contribui para a prevenção do diabetes tipo 2, reduzindo o risco de resistência à insulina.
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O exercício físico regular ajuda a controlar o peso, melhora a sensibilidade à insulina e contribui para a saúde geral.
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O tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas estão associados ao aumento do risco de diabetes, sendo cuidados importantes a se tomar por quem deseja prevenir esse problema.
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Faça exames e consultas médicas regulares para monitorar os níveis de glicose no sangue e outros fatores de risco, além de contar com orientação profissional sobre questões específicas do seu caso.
Já para pessoas que já apresentam a glicose elevada e o diagnóstico de diabetes estabelecido, os cuidados tornam-se obrigatórios, devendo ser seguidos fielmente, como:
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Caso tenha sido diagnosticado com diabetes, siga rigorosamente as orientações médicas quanto à medicação prescrita. Isso pode incluir o uso de insulina ou medicamentos orais.
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Faça monitoramento regular dos níveis de glicose, conforme recomendado pelo seu médico, utilizando medidores de glicose em casa.
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Adote uma dieta específica para o controle da glicose, incluindo o monitoramento dos carboidratos e escolha de alimentos de baixo índice glicêmico. Para isso, é indispensável contar com acompanhamento profissional, como nutricionista ou nutrólogo.
Além disso, alguns dos cuidados citados acima também se aplicam para quem já tem o diagnóstico de diabetes estabelecido, como praticar exercícios físicos regulares, manter um bom controle do peso corporal, não fumar e evitar o consumo excessivo de álcool.
É importante ressaltar que as recomendações específicas podem variar de acordo com a condição de saúde individual, e a orientação de profissionais de saúde é crucial para um plano personalizado e eficaz.
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