Câncer de colo de útero: causas, sintomas, diagnóstico e prevenção

Março é o Mês da Mulher. Por isso, é o mês em que reforçamos ainda mais a importância dos cuidados com a saúde feminina.

É neste mês também que se comemora o chamado Março Lilás, mês de conscientização quanto ao câncer de colo do útero.  Este é, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o terceiro tipo de câncer mais comum na população feminina.

Uma das informações mais importantes de se divulgar – neste mês e em todos os outros – é que o câncer de colo de útero tem cura e que o tratamento será consideravelmente mais rápido, eficaz e não invasivo, quanto mais cedo for diagnosticado. 

Por essa razão, as consultas e os exames periódicos (check-ups) são tão importantes para garantir a saúde da mulher.

Acompanhe o artigo para descobrir mais sobre o câncer de colo de útero: suas causas, sintomas, diagnóstico e, principalmente, formas de prevenção!

Causas do câncer de colo de útero

Todo tipo de câncer é uma anomalia no processo de divisão celular, que acabam se multiplicando de forma descontrolada, gerando tumores

A Ciência ainda não tem todas as respostas sobre as causas para o desenvolvimento do câncer de colo do útero, mas alguns fatores já são bem conhecidos.

Confira alguns abaixo:

O principal fator de risco para câncer de colo do útero

No caso do câncer do colo de útero, a principal causa está na infecção recorrente pelo vírus HPV (papilomavírus humano). Esse vírus é extremamente frequente e estima-se que cerca de 80% a 90% da população já tenha ou terá contato com ele durante a vida. 

Contudo, é importante deixar claro que ser diagnosticada com  HPV não significa necessariamente que você terá câncer de colo do útero.

Por mais que o HPV seja o maior fator de risco – devido às lesões que ele provoca nas paredes uterinas – a evolução para o câncer é um processo às vezes de anos sem o devido acompanhamento das lesões, que acaba evoluindo para um quadro maligno. 

Além disso, o HPV possui mais de 200 variantes e nem todas elas são cancerígenas. Dentre os principais tipos, podemos citar o 16 e o 18, que são responsáveis por cerca de 70% de casos de câncer de colo de útero. 

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Outros fatores de risco 

A ocorrência de câncer de colo de útero está intimamente ligada aos fatores de risco do HPV, uma vez que são doenças relacionadas. Por isso, podemos citar: 

De modo geral também são consideradas parte do grupo de risco as mulheres que não mantêm uma rotina saudável, estejam acima do peso, sejam sedentárias ou consumam bebidas alcoólicas com muita frequência. 

Um destaque especial deve ser dado à pacientes que apresentem histórico familiar de câncer de colo de útero, especialmente próximas, como mães, irmãs e avós.

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Sintomas do câncer de colo de útero

Um dos motivos de preocupação em relação ao câncer de colo do útero é seu comportamento silencioso. Ele geralmente não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, o que ocorre somente nos estágios mais avançados da doença.

Quando os sintomas se manifestam, podem ser: 

Esses sintomas, porém, não são tão específicos como você provavelmente deve ter notado. Existem diversas outras doenças (ginecológicas ou não) que apresentam sintomas parecidos. Por isso é tão importante o acompanhamento médico precoce e periódico.

Câncer no útero avançado: sintomas

Em casos mais avançados de câncer no colo do útero, os sintomas podem ser: 

Esses sintomas podem ser provocados por outras patologias além do câncer no colo do útero. Sendo assim, caso você identifique algum dos sintomas, agende imediatamente uma consulta com o ginecologista para iniciar o diagnóstico e se necessário o tratamento. 

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Diagnóstico do câncer de colo do útero

O câncer de colo uterino tem cura em cerca de 95% dos casos, se for diagnosticado em estágios iniciais. Por isso é tão importante estar em dia com os exames periódicos. 

Ainda no consultório do ginecologista, uma série de exames iniciais podem ser feitos para detectar as lesões uterinas características do câncer de colo do útero, como o papanicolau, colposcopia e próprio exame físico. 

Caso sejam identificadas lesões suspeitas, o ginecologista geralmente solicita a realização de exames laboratoriais, para que seja feita uma investigação mais detalhada.

A biópsia do colo uterino é uma das técnicas mais eficientes para essa investigação e para o diagnóstico definitivo do câncer do colo de útero. Para isso, é feita a retirada de uma pequena parte do tecido uterino, que é enviado para análise laboratorial.

Essa coleta é um procedimento simples e rápido, que dura entre 5 a 10 minutos, e é feito com uso de anestesia local. 

Saiba mais sobre a biópsia de colo do útero feita na Clínica Viver!

Uma outra modalidade de investigação que é mais moderna e mais eficiente que o papanicolau é a captura híbrida. Trata-se de uma técnica que se utiliza dos recursos da medicina molecular e se baseia na análise de ácidos nucléicos.

Essa técnica tem índice maior de sensibilidade, podendo captar até mesmo indícios mínimos de lesões, mesmo quando a paciente ainda está completamente assintomática. 

Saiba mais sobre a técnica de captura híbrida realizada na Clínica Viver!

Tratamento do câncer de colo de útero 

O tratamento do câncer de colo pode ser dividido em diversas modalidades, que vão desde o uso de medicamentos para aumentar a imunidade a procedimentos cirúrgicos  (histerectomia, conização, criocirurgia ou cirurgia a laser).

No caso das cirurgias, em geral, elas têm o objetivo de retirar a área lesada da parede uterina e impedir a proliferação de células cancerígenas. 

Além disso, também podem ser utilizadas outras estratégias de tratamento oncológico que apresentam bons resultados, como:

Prevenção do câncer de colo de útero 

A prevenção do câncer de colo do útero está associada a dois pontos principais: a  prevenção contra HPV e a realização das consultas e exames periódicos. Como já foi dito, com os cuidados e o acompanhamento adequado, a quase totalidade dos casos pode ser evitada.

Vacinação contra o HPV

Em relação ao HPV, a prevenção se inicia já na infância, com a vacinação contra o HPV, sendo que há duas modalidades de vacina aprovadas pela Anvisa atualmente:

Desde 2014 o SUS oferece gratuitamente as vacinas para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Porém, mesmo para quem já ultrapassou essa janela ideal de idade, ainda é importante se vacinar.

Segundo a Anvisa, a vacina quadrivalente tem aprovação para mulheres entre 9 a 45 anos e homens entre 9 e 26 anos, e a vacina bivalente para mulheres entre 10 e 25 anos. Porém, nesses casos, a vacina deve ser feita em clínicas particulares.

Consultas e exames periódicos

Além da vacinação, outro ponto fundamental é o acompanhamento médico para mulheres que já iniciaram sua vida sexual, principalmente nas faixas etárias dos 25 aos 59 anos, de acordo com o Ministério da Saúde.

Caso sejam detectadas lesões uterinas pré-cancerígenas, uma das formas adotadas para prevenir a evolução para o câncer é por meio da cauterização química. Esse procedimento é similar ao papanicolau, sendo completamente indolor, podendo ocasionar apenas uma leve sensação de queimação no momento da aplicação. 

É importante que, apesar de não eliminar o HPV, a cauterização química é capaz de impedir a evolução da lesão, ajudando a prevenir quadros cancerígenos. 

Saiba mais sobre o procedimento de cauterização química da Clínica Viver. 

Previna-se com a Clínica Viver Brasília-DF

Para prevenção ou tratamento do câncer de colo do útero, tão importante quanto manter a constância dos seus exames periódicos, é realizá-los em um local de tradição e confiança, que ofereça tratamento personalizado, humanizado e seguindo os mais altos padrões de qualidade. 

Na Clínica Viver você encontra tudo isso. Além de contarmos com o que há de mais moderno em equipamentos e recursos, todos os nossos exames são realizados por médicos. Tudo isso para proporcionar os diagnósticos mais precisos e seguros aos nossos pacientes.

Caso você esteja em Brasília ou Entorno, agende online seus exames e venha cuidar da sua saúde conosco! 

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