Elastografia
A pré-eclâmpsia é, dentre as doenças hipertensivas da gestação, uma das principais causas de morte materna, prematuridade e restrição de crescimento intraútero no Brasil.
Ela acontece, em média, em 6% das gestações. Pode atingir a mãe, o feto, e, às vezes, os 2 aos mesmo tempo.
Se não for tratada, a doença pode levar a complicações sérias – até fatais – para a mãe e seu bebê. Se você tem pré-eclâmpsia, mesmo após o parto, ainda pode demorar um pouco para melhorar.
Raramente a pré-eclâmpsia se desenvolve após o parto, uma condição conhecida como pré-eclâmpsia pós-parto.
Veja neste artigo:
O Que é Pré-eclâmpsia na gravidez?
Esta condição também é chamada de PE, DHEG (doença específica da gravidez) ou de toxemia.
A pré-eclâmpsia é uma doença que surge após a 20ª semana de gestação. Na mãe, a doença é caracterizada pela hipertensão, além da perda de proteínas pela urina e o consequente acometimento de órgãos maternos.
No feto, é comum o atraso no crescimento, o CIUR – crescimento intrauterino restrito. Este pode evoluir para a morte do feto, partos prematuros e para a morte neonatal, após o parto, por complicações associadas à prematuridade.
O maior risco da pré-eclâmpsia é a evolução para a eclâmpsia.
A hipertensão é caracterizada pela pressão arterial máxima maior ou igual a 14 mmHg ou pressão arterial mínima maior ou igual a 9.0 mmHg, medidas em pelo menos 2 ocasiões com intervalo de 4 horas.
Existem alguns fatores maternos que aumentam o risco de pré-eclâmpsia como: ser da raça negra, ter diabetes, hipertensão, lúpus ou obesidade, possuir histórico familiar ou pessoal de pré-eclâmpsia, ou das doenças anteriormente listadas. Gravidezes de gêmeos ou que ocorram antes dos 18 ou após os 35 anos podem representar risco.
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A proteinúria é perda de proteína pela urina maior ou igual a 300 mg em 24 horas. Com essa perda, pode acontecer de a mãe ter reações que incorram no aumento da pressão.
Essa hipertensão provoca uma série de problemas na mãe. Os órgãos maternos mais acometidos são:
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Quanto mais severa for a pré-eclâmpsia e quanto mais cedo ocorrer na gravidez, maiores serão os riscos para você e seu bebê. A pré-eclâmpsia pode exigir parto induzido.
Se o seu médico suspeitar de pré-eclâmpsia, você pode precisar de alguns exames e testes, incluindo:
O seu médico pode pedir exames de sangue para medir a função hepática, testes de função renal ou também para medir plaquetas – as células que ajudam a coagular o sangue.
O seu médico poderá solicitar exames de urina, para medir a concentração e quantidade de proteína presentes na sua urina. Uma única amostra de urina que mede a proporção de proteína para creatinina – uma substância química que está sempre presente na urina – também pode ser usada para fazer o diagnóstico.
Seu médico também pode recomendar um monitoramento cuidadoso do crescimento de seu bebê, geralmente por meio de ultrassom. As imagens do seu bebê criadas durante o exame de ultrassom permitem que o médico estime o peso fetal e a quantidade de líquido no útero (líquido amniótico).
O perfil biofísico usa um ultrassom para medir a respiração, o tônus muscular, os movimentos e o volume do líquido amniótico no útero do bebê.
Alguns estudos tem demonstrado que, com o rastreamento combinado de medida da pressão arterial média, dosagem de uma proteína no sangue materno, a PGLF, e o ecodoppler de artérias uterinas entre a 11ª e a 13ª semanas, podemos detectar 90% das pacientes que desenvolverão pré-eclâmpsia precoce, ou seja, antes de 34 semanas, e 75% de pré-eclâmpsia pré termo, ou seja, antes de 37 semanas de gravidez.
Para as pacientes que apresentarem indicações de virem a desenvolver pré-eclâmpsia é indicado o uso de aspirina 150 mg/dia da 12ª semana até a 36ª, a fim de reduzir o risco em 60 a 75% de efetivamente desenvolver a doença. Devem, também, reduzir o consumo de sal e ficar de repouso.
A reavaliação com 22 semanas, 32 semanas e 36 semanas também é indicada.
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A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez que pode acontecer a qualquer mulher, em qualquer gravidez. Embora a pré-eclâmpsia ocorra com mais frequência durante a primeira gravidez, pode ocorrer na segunda gravidez, terceira ou qualquer outra.
A pré-eclâmpsia é diagnosticada por pressão alta persistente que se desenvolve pela primeira vez durante a gestação ou logo após o parto. Geralmente está associado a níveis elevados de proteína na urina e/ou ao novo desenvolvimento de plaquetas sanguíneas diminuídas, problemas renais ou hepáticos, fluidos nos pulmões ou sinais de problemas cerebrais, como forte dor de cabeça e/ou distúrbios visuais.
Quando você fica grávida, você faz consultas regulares com seu medico, que verifica rotineiramente sua pressão arterial para se certificar de que não está muito alta. Uma amostra de urina também é geralmente testada em cada consulta para garantir que seus rins estão saudáveis.
Qualquer quantidade excessiva de proteína encontrada na amostra de urina é conhecida como proteinúria e pode ou não estar presente em pacientes com diagnóstico de pré-eclâmpsia.
As consultas pré-natais são agendadas mais próximas perto do final da gravidez. Com 32 semanas em uma gravidez sem complicações, as visitas são geralmente a cada duas semanas; às 36 semanas eles se tornam semanais. Pacientes com maiores riscos são vistos com mais frequência.
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