Elastografia

Inflamação nas mamas é um problema que pode causar dor, desconforto e preocupação para muitas mulheres. Essa condição pode estar relacionada a diversos fatores, como infecções, alterações hormonais e até ao próprio ato de amamentar.
Embora algumas inflamações sejam benignas e desapareçam com cuidados simples, outras podem exigir acompanhamento médico e tratamento específico.
Logo abaixo você vai conhecer as principais causas da inflamação nas mamas, seus sintomas e quais são as melhores formas de tratamento e prevenção.
A inflamação nas mamas ocorre quando há uma resposta do organismo a agentes irritantes ou infecciosos, levando a sintomas como inchaço, dor e vermelhidão. Essa condição pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em lactantes devido à obstrução dos ductos mamários ou infecções bacterianas.
Existem diferentes tipos de inflamação mamária, sendo os mais comuns:
Inflamação geralmente associada à amamentação, causada pela obstrução dos ductos ou por infecção bacteriana. Essa condição pode causar dor intensa, inchaço, calor local e até febre.
Se não tratada a tempo, pode evoluir para um abscesso mamário, exigindo drenagem. O tratamento normalmente inclui a continuação da amamentação, uso de antibióticos quando há infecção e aplicação de compressas mornas para aliviar os sintomas
Mastite granulomatosa
É um tipo de inflamação nas mamas de natureza desconhecida, formando várias coleções alongadas de pus que se comunicam com a pele. Causa dor, inchaço e vermelhidão nas mamas. Geralmente ocorre após cessada a amamentação. O diagnóstico é feito através da biópsia, e o tratamento consiste no uso de imunossupressores e corticoides.
Mastite diabética
Acomete pacientes diabéticas de longa data, principalmente portadoras de diabetes tipo 1 e usuárias de insulina. Forma uma massa palpável e endurecida em uma ou nas duas mamas .
Acumulação de pus em regiões das mamas, que pode resultar de uma mastite não tratada. Esse quadro pode provocar dor intensa, vermelhidão e endurecimento da área afetada. O tratamento pode incluir o uso de antibióticos e, em casos mais graves, a drenagem cirúrgica para remover o pus acumulado e evitar complicações mais sérias.
Pode ocorrer devido a oscilações hormonais no ciclo menstrual, menopausa ou uso de anticoncepcionais. Essas variações podem levar ao inchaço, sensibilidade e desconforto nas mamas, geralmente sem sinais de infecção.
A condição tende a ser cíclica, acompanhando as fases do ciclo menstrual, e pode ser aliviada com mudanças na dieta, uso de compressas mornas e, em alguns casos, ajuste hormonal sob orientação médica.
A inflamação mamária pode ser temporária e resolvida com cuidados simples, mas também pode indicar problemas mais graves, exigindo avaliação médica adequada.
Os sintomas da inflamação nas mamas podem variar conforme a causa, mas geralmente incluem:
✅ Vermelhidão e inchaço: A área afetada pode apresentar calor excessivo e coloração avermelhada, indicando um processo inflamatório ativo.
✅ Dor e sensibilidade: Sensação de dor contínua ou ao toque, que pode se intensificar em determinadas situações, como durante a amamentação.
✅ Endurecimento da mama: A presença de nódulos ou áreas endurecidas pode ser um sinal de abscesso ou obstrução dos ductos mamários.
✅ Secreção anormal pelo mamilo: Pode ocorrer saída de líquido purulento, sanguinolento ou leitoso em casos de infecção.
✅ Febre e mal-estar: Quando há infecção associada, é comum o surgimento de febre, calafrios e sensação de cansaço excessivo.
O diagnóstico da inflamação nas mamas envolve a avaliação clínica e, em alguns casos, exames complementares para determinar a causa exata do problema. As principais formas de diagnóstico incluem:
O médico avalia a região afetada por meio da observação direta e da palpação das mamas, verificando sinais como inchaço, vermelhidão, endurecimento e presença de nódulos. Além disso, ele pode avaliar a sensibilidade da área, buscando identificar pontos de dor ou secreções anormais pelos mamilos. Essa análise inicial é fundamental para determinar a necessidade de exames complementares e diferenciar a inflamação de outras condições mamárias.
Durante a consulta, o(a) médico(a) faz perguntas detalhadas sobre os sintomas, incluindo sua duração, intensidade e fatores que possam ter desencadeado a inflamação. Também pode investigar antecedentes médicos, como infecções prévias, histórico familiar de doenças mamárias, uso de medicamentos e alterações hormonais recentes. Essas informações ajudam a direcionar o diagnóstico e a definir quais exames adicionais podem ser necessários para uma avaliação mais precisa.
Indicado para avaliar inflamações, abscessos e outras alterações nos tecidos mamários, a ecografia mamária é especialmente útil para diferenciar entre cistos, nódulos sólidos e processos infecciosos, permitindo uma avaliação detalhada da estrutura mamária sem a necessidade de radiação. Além disso, é um método seguro para gestantes e mulheres jovens com tecido mamário mais denso, onde a mamografia pode ter limitações na detecção de alterações.
Exame de imagem essencial para detectar anomalias nos tecidos mamários, podendo identificar microcalcificações, nódulos e outras alterações precoces. Em mulheres com maior risco de doenças mamárias, como histórico familiar de câncer de mama, a mamografia é recomendada como parte do rastreamento regular. Além disso, pode ser indicada quando há sintomas persistentes, ajudando a diferenciar entre inflamações benignas e condições mais graves que necessitam de investigação aprofundada.
Em alguns casos, exames de sangue podem ser solicitados para avaliar a presença de infecção ou inflamação. Exames como hemograma completo podem indicar sinais de infecção bacteriana ou viral, enquanto marcadores inflamatórios, como PCR (proteína C reativa) e VHS (velocidade de hemossedimentação), ajudam a medir a gravidade da inflamação. Em situações específicas, culturas microbiológicas podem ser realizadas para identificar o agente infeccioso e determinar o antibiótico mais eficaz para o tratamento.
Se os sintomas de inflamação nas mamas persistirem por mais de alguns dias, ou se houver sinais como febre alta, secreção purulenta, aumento do inchaço e da dor, é importante buscar avaliação com ginecologista ou mastologista.
Além disso, qualquer mudança repentina no formato ou na textura das mamas, especialmente acompanhada de endurecimento ou secreção anormal, deve ser avaliada o quanto antes.
O atendimento especializado é fundamental para evitar complicações, especialmente em casos de infecção ou formação de abscessos, que podem exigir tratamento com antibióticos ou até mesmo procedimentos cirúrgicos.
Mulheres que estão amamentando devem buscar orientação ao primeiro sinal de mastite, pois a intervenção precoce pode prevenir o agravamento do quadro e garantir a continuidade da amamentação sem riscos maiores para o bebê.
Se houver histórico familiar de doenças mamárias, alterações frequentes nas mamas ou episódios recorrentes de inflamação, é recomendável manter um acompanhamento regular com um mastologista.
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