Elastografia
A torção testicular pode apresentar sintomas como: dor aguda, súbita e localizada em um dos testículos, uma ocorrência médica que deve ser tratada o mais rápido possível, pelo risco de perder o testículo.
Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) mostram que 65% dos casos de torção testicular ocorrem na faixa de idade dos 12 aos 18 anos, mas podendo ocorrer também em homens adultos.
É um quadro que costuma assustar o paciente e sua família, pela intensidade dos sintomas, sendo às vezes diagnosticado (erroneamente) como cólica renal.
Para entender melhor os sintomas, as causas, como é feito o diagnóstico e o tratamento da torção testicular, acompanhe o artigo!
Veja neste artigo
Dentro da bolsa escrotal, os testículos estão fixados na posição correta, por duas estruturas principais: a bolsa testicular (inferior) e o cordão espermático (superior).
Em boa parte das vezes, o quadro de torção testicular ocorre enquanto o paciente está dormindo, sendo então acordado pela dor intensa. Também é comum acontecer durante a prática de atividades físicas ou como resultado de um trauma na região.
A torção testicular ocorre devido a problemas de fixação, fazendo com que o testículo gire em seu próprio eixo, torcendo o cordão espermático e promovendo uma interrupção ou diminuição drástica na vascularização (irrigação sanguínea) do testículo afetado.
Essa má fixação da bolsa testicular é uma deficiência de formação que acontece no processo de gestação. Essa anomalia, denominada também de “badalo de sino”, torna os testículos mais móveis que deveriam, aumentando o risco de girarem ao redor do cordão espermático.
O quadro resulta em isquemia testicular e redução de sangue rico em oxigênio na glândula.
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A torção testicular está associada principalmente à dor aguda, súbita e localizada em um dos testículos. Devido ao caráter muito intenso da dor, não é raro que irradie pela região abdominal inferior, podendo ainda causar náuseas e vômitos.
Testículos afetados pela torção testicular também podem aparecer mais elevados e inchados, se comparados ao outro. Além disso, alterações também podem acometer toda a bolsa escrotal, que às vezes ficam vermelhas, escuras e inchadas.
Caso identifique esses sintomas, em você ou em seus filhos, procure atendimento médico imediatamente! O tempo é um fator essencial no tratamento da torção testicular.
A torção testicular não é a única condição de saúde que pode causar dor nos testículos: inflamações, hidrocele, orquite e epididimite e até mesmo o câncer testicular estão entre as outras possíveis causas de dores nessa região.
Porém, o que diferencia a torção testicular desses outros quadros é a dor súbita, muito intensa e unilateral.
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O tempo é um fator essencial no diagnóstico e tratamento da torção testicular.
Quando o paciente é tratado em até 6 horas do ocorrido, o índice de recuperação total da glândula pode chegar a 100%. Porém, ultrapassadas essas seis horas, as chances de salvar o testículo diminuem cada vez mais, podendo chegar à redução significativa (atrofia) ou perda total (morte testicular) da glândula, caso nada seja feito.
Infecções e infertilidade também são possíveis riscos associados à torção testicular.
A torção de testicular pode ter repercussões muito sérias se não for tratada com rapidez. Fique atento aos sinais do seu próprio corpo e de seus filhos, para o caso de qualquer queixa de dor nessa região.
Acontece por meio do exame clínico e realização de ultrassom ou ecografia da bolsa escrotal com doppler.
Vejamos cada um deles!
No exame clínico, o médico vai avaliar as queixas referidas pelo paciente e buscar sinais típicos da torção testicular, como:
A ecografia ou ultrassonografia da bolsa escrotal é um exame de imagem rápido, indolor e não invasivo, capaz de diagnosticar uma série de condições testiculares, como: orquite, hidrocele, seminoma, epididimite, tumores testiculares, câncer de testículo, varicocele e torção testicular.
O exame permite a ampla visualização das estruturas internas da bolsa escrotal, dos testículos e do epidídimo. O procedimento não apresenta radiação, podendo ser feito em qualquer idade.
Com o auxílio do doppler, é possível uma ampla visualização do estado de vascularização da área, permitindo ao médico dar com segurança o diagnóstico de torção testicular.
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Ecografia de bolsa escrotal com doppler
O tratamento para a torção testicular será sempre cirúrgico, mesmo nos casos em que o urologista consiga desfazer a torção manualmente.
A necessidade de cirurgia é justificada pelo caráter anatômico de má fixação dos testículos, que causa a torção testicular: assim, é muito provável que, mesmo que a torção tenha sido desfeita manualmente, ela acabará acontecendo de novo.
A cirurgia é um procedimento simples, feito com anestesia local e realizado nos dois testículos, visando corrigir os problemas de fixação em ambos os lados, para prevenir a ocorrência de casos futuros.
O tempo de recuperação pós-operatório fica entre 2 a 6 semanas, com repouso parcial.
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