Elastografia

A amamentação é um momento único e especial, mas nem sempre é simples ou fácil. Muitas mães enfrentam dificuldades no aleitamento materno e se sentem frustradas ou culpadas por isso.
Felizmente, entender as causas desses problemas pode ajudar a encontrar soluções eficazes e tornar a experiência mais tranquila e prazerosa.
Quando a dificuldade para amamentar persiste, ela pode trazer prejuízos significativos tanto para a saúde da mãe quanto do bebê:
✅ Problemas físicos: Mastite recorrente, dor intensa, fissuras persistentes nos mamilos, aumento do risco de infecções e complicações como abscessos mamários.
✅ Problemas emocionais: Sentimentos de culpa, ansiedade, baixa autoestima e até depressão pós-parto, resultantes da frustração e da sensação de incapacidade.
✅ Problemas nutricionais: Dificuldade em ganhar peso adequadamente e maior risco de desnutrição e deficiência imunológica devido à baixa ingestão do leite materno.
✅ Impacto emocional: Maior irritabilidade, dificuldades no vínculo afetivo com a mãe, além de possíveis problemas no desenvolvimento emocional e social devido ao estresse e insegurança.
Diversas causas podem dificultar o aleitamento materno, desde problemas nutricionais, passando pelo posicionamento da criança e até dificuldades de sucção do bebê. Confira a seguir as principais e o que fazer em cada caso.
Uma pega inadequada pode causar dor ao amamentar e fissuras no mamilo, reduzindo a eficiência da mamada.
💡 O que fazer?
Verifique se o bebê está com a boca bem aberta e abocanhando grande parte da aréola. Se for o caso, busque o auxílio de uma consultora de lactação para corrigir a posição e técnica.
Algumas mães produzem menos leite devido a desequilíbrios hormonais, uso de certos medicamentos ou mesmo estresse e ansiedade.
💡 O que fazer?
Busque a avaliação médica com endocrinologista, ginecologista ou mastologista para verificar possíveis problemas hormonais. Técnicas como extração frequente e amamentação em livre demanda também ajudam.
O acúmulo excessivo de leite deixa as mamas duras, doloridas, o que dificulta a sucção do bebê, gerando dificuldade para amamentar.
💡 O que fazer?
Faça massagens suaves, aplique compressas mornas antes da amamentação e retire leite manual ou mecanicamente (com bombas tira-leite) para aliviar a pressão, facilitando a pega do bebê.
A mastite é um tipo de infecção nas mamas que causa dor, vermelhidão e febre. Pode resultar de ingurgitamento não tratado ou ferimentos nos mamilos.
💡 O que fazer?
Procure atendimento médico imediatamente para iniciar tratamento com antibióticos. Continue amamentando ou extraindo o leite regularmente para evitar complicações.
Pode resultar da pega incorreta, fissuras, mastite ou condições como candidíase mamária.
💡 O que fazer?
Avalie a técnica da amamentação com uma consultora. Use pomadas específicas para fissuras e busque ajuda médica em casos persistentes ou sinais de infecção.
Mamilos invertidos, achatados ou cirurgias prévias podem dificultar a pega correta do bebê.
💡 O que fazer?
Busque apoio de profissionais especializados para aprender técnicas específicas, uso de bicos intermediários ou outras ferramentas que facilitem a pega.
Condições como anemia, hipotireoidismo e diabetes descontrolado afetam a energia e a produção hormonal necessárias para uma boa lactação.
💡 O que fazer?
Realize exames regulares e busque ajuda médica para controlar doenças pré-existentes. Manter acompanhamento nutricional também é fundamental.
Bebês prematuros ou com dificuldades neurológicas e anatômicas (como língua presa) podem ter dificuldades na sucção e na manutenção da pega.
💡 O que fazer?
Consulte um(a) pediatra e/ou fonoaudiólogo(a) para avaliação do bebê. Ações simples, como exercícios específicos e pequenas correções, podem melhorar a mamada rapidamente.
Ansiedade, depressão pós-parto e falta de rede de apoio podem reduzir a confiança materna e interferir no processo de lactação
💡 O que fazer?
Não hesite em procurar apoio psicológico ou grupos de mães. Converse com familiares e amigos próximos para construir uma rede de suporte emocional.
Alimentação pobre em nutrientes essenciais, como ferro, vitamina D e ácidos graxos, pode prejudicar a saúde materna e afetar diretamente a qualidade e a produção do leite.
💡 O que fazer?
Tenha uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais. Considere a suplementação orientada por um(a) nutricionista, especialmente nos casos de deficiências identificadas.
Para identificar adequadamente a causa da dificuldade na amamentação, é essencial seguir algumas linhas investigativas com diferentes abordagens e exames específicos, tais como:
✅ Avaliação clínica da pega e posição: um(a) profissional qualificado(a), como um(a) ginecologista ou um(a) especialista em lactação, poderá observar a técnica de amamentação realizada pela mãe para detectar erros comuns que podem estar prejudicando o aleitamento.
✅ Exames laboratoriais: exames de sangue podem ser pedidos para avaliar níveis hormonais (como prolactina e hormônios tireoidianos), além de identificar possíveis deficiências nutricionais, como anemia por deficiência de ferro ou baixo nível de vitamina D. Esse tipo de alteração pode interferir na quantidade e/ou na qualidade do leite produzido.
✅ Avaliação pediátrica: importante para investigar se há dificuldades no bebê, como língua presa, reflexos inadequados ou problemas musculares e neurológicos que afetam a sucção e a pega.
✅ Avaliação nutricional materna: conduzida por nutricionista, pode identificar deficiências alimentares ou problemas dietéticos que estejam prejudicando a produção de leite.
✅ Ecografia das mamas (ultrassonografia mamária): exame de imagem fundamental para avaliar problemas estruturais ou inflamatórios nas mamas, tais como mastite, abscessos mamários, ductos obstruídos e outros fatores físicos que impedem ou dificultam a amamentação.
Amamentar é um processo que exige aprendizado, paciência e apoio adequado. Se você está enfrentando dificuldades, saiba que não está sozinha. Busque ajuda profissional e cuide-se para garantir o bem-estar seu e do seu bebê.
E na hora de realizar exames de imagem nas mamas, como ecografias ou mamografia, conte com a Clínica Viver. Estamos prontos para cuidar de você com todo o carinho e atenção que você merece e espera!