A elastografia hepática é um exame não invasivo utilizado para avaliar a rigidez do fígado, fornecendo informações essenciais sobre a presença e a gravidade de doenças hepáticas, em especial aquelas associadas ao acúmulo de fibrose.
Sua principal função é medir a elasticidade do tecido hepático, o que auxilia no diagnóstico e no monitoramento de condições hepáticas crônicas.
A elastografia hepática é realizada de maneira simples e semelhante a um exame de ultrassom. Durante o procedimento, o paciente deita-se em uma maca, e um transdutor é colocado sobre a pele na região do fígado, geralmente na parte superior direita do abdômen.
Ondas de ultrassom são emitidas pelo aparelho e, ao retornarem, avaliam a rigidez do tecido hepático. Tecidos mais rígidos, indicativos de fibrose ou cirrose, absorvem e refletem essas ondas de maneira diferente dos tecidos saudáveis. O exame é rápido, indolor, e não exige preparação específica, além do jejum de algumas horas.
A elastografia hepática está indicada em várias doenças hepáticas que cursam com fibrose ou risco de cirrose. Entre as principais condições estão:
A esteatose hepática metabólica é a deposição de gordura no fígado de causa não alcoólica. Ela pode ocorrer em doenças como sobrepeso e obesidade, resistência à insulina, hipercolesterolemia (aumento do colesterol e triglicerídeos), diabetes e hipertensão.
A elastografia hepática é fundamental para identificar se a gordura no fígado está evoluindo para fibrose; uma condição mais grave em que ocorre a morte de células hepáticas , com formação de cicatrizes.
É a deposição de gordura nas células do fígado que ocorre devido ao consumo de excessivo de álcool, podendo evoluir para esteatohepatite (inflamação), fibrose e cirrose hepática.
A elastografia permite avaliar a presença de complicações e o grau de fibrose do fígado.
A elastografia ajuda a monitorar o avanço da fibrose no fígado, evitando a progressão para cirrose.
Como a doença de Wilson (acúmulo de cobre) e a hemocromatose ( acúmulo de ferro ) podem levar à fibrose e cirrose hepática . A elastografia é útil para avaliar a gravidade do dano hepático.
O exame detecta e monitora a evolução da cirrose, permitindo uma avaliação contínua da saúde do fígado. A cirrose hepática é uma doença grave , que pode levar à falência do fígado ou ao câncer de fígado .
Outras indicações incluem hepatites autoimunes, colangite biliar primária e colangite esclerosante primária, que também cursam com fibrose hepática.
A grande importância da elastografia hepática é permitir a intervenção com medicamentos adequados, antes que se estabeleça a cirrose hepática , uma doença grave em que o único tratamento efetivo é o transplante hepático , e que pode evoluir para o câncer de fígado . Ela também evita biópsias desnecessárias.
O principal parâmetro que a elastografia hepática mede é a rigidez do fígado, que está diretamente relacionada ao grau de fibrose, ou cicatrização do fígado, que ocorre como resposta a lesões prolongadas.
Quanto maior a rigidez do fígado, maior a probabilidade de fibrose avançada ou cirrose. Com base no grau de rigidez, os resultados são categorizados de F0 (sem fibrose) a F4 (cirrose ) .
Além da elastografia hepática, outros exames são frequentemente utilizados em conjunto para uma avaliação mais completa da saúde hepática.
Um dos principais é o índice Fibrosis-4), que é um cálculo baseado em resultados de exames de sangue, incluindo as enzimas hepáticas (ALT e AST), contagem de plaquetas e a idade do paciente.
O FIB-4 auxilia na estimativa não invasiva do grau de fibrose hepática , e orienta ao médico quais os pacientes devem ser selecionados para realizar a elastografia hepática. O FIB 4 deve ser calculado pelo seu médico endocrinologista ou hepatologista.
O médico endocrinologista ou o hepatologista são os responsáveis pela solicitação do exame de elastografia hepática.
O médico endocrinologista trata e orienta pacientes com sobrepeso , obesos , com resistência insulínica e diabéticos, que têm grande chance de desenvolver esteatose hepática gordurosa, e que em alguns casos pode progredir para a fibrose hepática e cirrose .
Já o médico hepatologista cuida de doenças crônicas do fígado e de suas complicações.
Unidade Clínica Viver em Brasília-DF
SHLS 716 Sul | Ed. Centro Clínico Sul Torre I | 3º andar | Salas 320 à 324 CEP: 70390-700
Unidade Clínica Viver em Taguatinga DF
QS 3 Lotes 3, 5 e 7 | Edifício Pátio Capital Pistão Sul | 2º andar | Salas 232 e 233 Taguatinga/DF
Para facilitar o agendamento de seus exames disponibilizamos canais de atendimento telefônico, via WhatsApp.
Agendar Online!